sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Simão Pedro

[O que não mata engorda!] (Tradução Livre)
[Regra dos cinco segundos!] (Tradução ao Pé da Letra)

Cultura geral: A regra dos cinco segundos é uma crença popular a respeito de voltar a comer coisas que tenham caído no chão. A orígem da regra surgiu de um popular cientista do século 20 cujo nome era Andy Hemmer. O teor da regra é que se alguma comida caísse no chão, poderia ser comida com segurança se fosse pega devolta em no máximo 5 segundos.


Embora esta regra seja conhecida até os dias de hoje, ela já foi profundamente estudada por órgãos públicos de saúde e tem sido provada como não verdadeira.


Jillian Clarke da Universidade de Illinois ganhou um prêmio nobel de saúde pública pelo seu trabalho, que demonstrava cientificamente a não veracidade desta regra.


A regra dos cinco segundos também já foi destaque em programas como MithBusters (Os Caçadores de Mitos) e Food Detectives (Detetives da Alimentação).


Este assunto polêmico é satirizado na paródia de hoje, que fala sobre o episódio bíblico em que Simão Pedro, discípulo de Jesus, no intúito de defender seu mestre, saca de sua espada e corta a orelha direita de um servo do sumo sacerdote Caifás. Logo em seguida, o mesmo Simão Pedro nega a Jesus por três vezes antes que o galo cantasse e Barrabás foi escolhido para ser solto ao invés de Jesus. Os quatro evangélios citam esta passagem de Simão Pedro (Marcos 14:47; Mateus 26:51; Lucas 22:50; e João 18:10), mas o mais detalhista foi João. Leia o capítulo inteiro:

João 18

1. Tendo Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos.
2. E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos.
3. Tendo, pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes e armas.
4. Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?
5. Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles.
6. Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra.
7. Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno.
8. Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois, me buscais a mim, deixai ir estes;
9. Para que se cumprisse a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi.
10. Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
11. Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?
12. Então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o maniataram.
13. E conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano.
14. Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo.
15. E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote.
16. E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro.
17. Então a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou.
18. Ora, estavam ali os servos e os servidores, que tinham feito brasas, e se aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também.
19. E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
20. Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto.
21. Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito.
22. E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote?
23. Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres?
24. E Anás mandou-o, maniatado, ao sumo sacerdote Caifás.
25. E Simão Pedro estava ali, e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
26. E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele?
27. E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.
28. Depois levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem, mas poderem comer a páscoa.
29. Então Pilatos saiu fora e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem?
30. Responderam, e disseram-lhe: Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos.
31. Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma.
32. (Para que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer).
33. Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus?
34. Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim?
35. Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?
36. Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
37. Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
38. Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum.
39. Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que vos solte o Rei dos Judeus?
40. Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás. E Barrabás era um salteador.